Olá, jovens Padawans do meu coração (<3).
Como daqui a alguns dias vai lançar o filme de 'Cidades de Papel', decidi fazer uma resenha para vocês. Tá, e também por que foi minha última leitura. Vamos lá?

Com o passar do tempo, Q e Margo foram se afastando um do outro. Margo se tornou uma garota popular que namorava o garoto mais desejado do colégio, enquanto Quentin, se tornara um garoto "comum" e sempre andava com seus melhores amigos, Ben e Radar. Q continuava com sua paixão platônica por Margo, e numa noite, a jovem bate à sua janela e pede a ajuda do garoto para se vingar de seu namorado, que estava traindo a jovem, mostrando uma lista de 12 coisas que ela precisava fazer com o namorado e com seus amigos, que sabiam, mas não contaram à ela. Margo convence Quentin, e o garoto vive noite mais intensa de sua vida.
"É muito difícil ir embora - até você ir embora de fato. E então ir embora se torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo."
Na manhã seguinte, a poucas semanas para a formatura, Q fica animado para voltar a ver Margo na escola, alimentando a esperança de que quando ela voltar, tudo vai ser diferente. Mas ela não volta.
Quando o investigador e os pais de Margo aparecem depois de alguns dias, sem nenhum sinal da garota, Q começa a pensar o pior. Margo já havia fugido algumas vezes e sempre deixava pista de onde ia. Seus pais a "largaram de mão" e Q se sente na obrigação de encontrar a garota. Então começa a investigar os lugares onde a garota possa ter ido e a seguir as pistas deixadas por ela, com a ajuda de seus amigos Radar, Ben e Lacey.
“Margo sempre adorou um mistério. E, com tudo o que aconteceu depois, nunca consegui deixar de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um. ”
A história que John Green criou, com sempre, foi incrível. Ainda não intendo por que tantas pessoas que leram o livro o abandonaram. Eu li esperando ver tudo isso (momentos chatos e arrastados) que essas pessoas falaram, mas não encontrei em momento algum. O livro manteve um ritmo muito bom, sem qualquer momento arrastado.
Os amigos do Quentin são a coisa mais legal do livro. Quando os quatro estão juntos são sempre as melhores partes. Dá para se identificar bastante com eles. É só olhar para seu grupo de amigos que você vai perceber a semelhança entre seus amigos e os personagens. Isso foi muito bom, colocar personagens "gente-como-a-gente". Não dá para escolher um preferido, gente. Não. Dá.
"Mas as coisas vão acontecendo... as pessoas se vão, ou deixam de nos amar, ou não nos entendem, ou nós não as entendemos... e nós perdemos, erramos, magoamos uns aos outros. E o navio começa a rachar em determinados lugares. E então, quando o navio racha, o final é inevitável. [...] Mas ainda há um momento entre o momento em que as rachaduras começam a se abrir e o momento em que nós rompemos por completo. E é nesse intervalo que conseguimos enxergar uns aos outros."O livro é repleto de frases ma-ra-vi-lho-sas que eu parava para refletir por um bom tempo. O John Green merece meus parabéns, por que além do cara conseguir fazer frases tão boas, deve passar várias noites pesquisando para escrever este livro. São muitas referências musicais, e se você gosta de rock clássico, vai amar.
O chato é que o livro acaba muito rápido, muito mesmo. São 261 páginas que voam. Acho que é a unica coisa ruim do livro.
"Você espera que as pessoas não sejam elas mesmas."
Se você quer um livro engraçado, rápido e sem um romance "meloso", 'Cidades de Papel' é perfeito para você.
O filme estréia no dia 9 de julho deste ano. Ansiosos?
"Uma cidade de papel para uma menina de papel. (…) Eu olhava para baixo e pensava que eu era feita de papel. Eu é que era uma pessoa frágil e dobrável, e não os outros. E o lance é o seguinte: as pessoas adoram a ideia de uma menina de papel. Sempre adoraram. E o pior é que eu também adorava. Eu tinha cultivado aquilo, entende? Porque é o máximo ser uma ideia que agrada a todos. Mas eu nunca poderia ser aquela ideia para mim, não totalmente."Até mais.