18 de dezembro de 2015

#CINE DARK | Star Wars: O Despertar da Força


Depois de 10 anos de espera, a força despertou.

Star Wars: O Despertar da Força vem sendo muito aguardado pelos fãs veteranos da saga e os mais novos, e com isso, vem uma pressão muito grande de unir essas gerações sem deixar de lado sua essência.

A protagonista da vez é Rey (Daisy Ridley), uma jovem catadora que foi abandonada num planeta desértico. Rey encontra o droid BB-8, que carrega consigo um segredo muito importante para a Aliança Rebelde, liderada por Leia (Carrie Fisher), e para a Primeira Ordem, que assumi o papel de Novo Império. A partir daí, começa aventura da jovem Rey junto com BB-8 e o jovem Finn (John Boyega), que cruza o caminho da jovem assim como o droid. O filme segue essa linha muito parecida com a de 1977, tanto na trama, quanto nos personagens, como o "novo Darth Vader" Kylo Ren (Adam Driver) e o "novo imperador" Snoke (Andy Serkis).


Não há quem segure o choro quando Han Solo (Harrison Ford), Chewbacca (Peter Mayhew), Leia, C-3PO (Anthony Daniels) e outros veteranos aparecem pela primeira vez, principalmente para a primeira geração de fãs de Star Wars. Fiquei com um pouco de receio de que eles não fossem aparecer tanto, mas isso não acontece, para nosso alívio. Toda a essência cômica dos primeiros filmes foram preservadas e aprimoradas com a chegada de Rey e Finn, que protagonizam várias cenas engraçadas ao longa do filme, mas não faz o filme ser bobo. O filme é um verdadeiro conflito de emoções, você não sabe se ri, se chora ou se morre.


A longa também veio para quebrar vários tabus, trazendo uma protagonista feminina desta vez e um negro. Leia, apesar de não ter sido protagonista, foi uma das primeiras influências femininas em papéis "masculinos" do cinema, e Rey vem seguir esse legado.

Finn protagoniza as cenas mais cômicas do filme, contudo não faz dele bobo. Ele tem uma história muito bem construída e é um personagem muito apegável.

E no lado sombrio, temos o novato Kylo Ren. Não dei nada por ele no começo do filme, ele parecia muito superficial e não era tão "sombrio" assim. Entretanto, a situação muda completamente do meio pro final do filme. Com certeza ele vai ser muito odiado pelos fãs da saga.


Apesar dessa fidelidade com o primeiro filme ser nostálgico, não faz o filme ter grandes surpresas. Você sempre sabe o que vai acontecer a seguir. Talvez J.J. Abrams tenha feito isso por medo de falhar em sua missão, mas dá pra relevar, né? A pressão era grande.

Outro ponto que pode ser considerado negativo é o fato de a Primeira Ordem não ter grandes explicações, o que poder ser ruim para o compreendimento da trama para os fãs mais novos.

Apesar disso, o filme é excelente! Toda a produção é impecável e o nervosismo nas cenas mais emocionantes é iminente. J.J. Abrams está de parabéns.

Tenho certeza que ambas as gerações ficarão mais que satisfeitas com o filme e ansiosas pela continuação.

Que a força esteja com você.