8 de outubro de 2015

Uma visita ao Hotel Cortez de 'American Horror Story: Hotel'

A tão esperada estréia da 5ª temporada de American Horror Story foi ao ar ontem (07/10), às 0h. E, é claro, eu não poderia perder por nada neste mundo o encontro entre uma das minhas séries favoritas com a minha cantora favorita.

Resolvi então fazer uma crítica/review/primeiras impressões sobre o episódio de estréia "Checking-in". Então pegue a chave do seu quarto (espero que não seja o quarto 64) e vamos subir comigo no elevador pra conhecer um pouquinho dessa nova história.

  
Somos apresentados ao Hotel Cortez, que tem uma aparência moderna e sombria, que é onde ocorrem as cenas mais eróticas e sangrentas do episódio. Acho que esse será o carro-chefe da temporada: orgia e muito sangue.

Ryan Murphy e companhia não mediram esforços nesse primeiro episódio. Para um episódio de estréia, foi mais que suficiente para os fãs do horror se deliciarem com cenas traumatizantes, como a de um homem sendo estuprado (coisa que não estamos acostumados a ver), que é protagonizada pelo Serail Killer da temporada, o Demônio do Vício.

“Quanto mais você grita, mais ele gosta”.


Fora toda orgia e sangue, temos o detetive John Lowe (Wes Bentley) que se hospeda no Hotel Cortez por causa de uma misteriosa dica encontrada em uma das suas investigações sobre um cadeia de assassinatos que estão acontecendo em Los Angeles.


Sarah Paulson consegue nos surpreender a cada temporada com sua atuação excepcional. A atriz viva a cruel e egoísta Sally, que sem duvida vai aprontar muito mais para frente. Kathy Bates é a mal humorada gerente do Hotel Cortez, que ora é uma sádica, ora é uma mãe desesperada. Sua atuação neste primeiro episódio, para mim, foi a melhor.

Denis O’Hare, que já foi um caçador de aberrações em Freak Show e um desesperado homem deformado em Murders House, vive a travesti Liz Taylor, que teve as melhores falas do episódio, sem dúvida.

Obviamente, não poderia deixar de falar da atuação de Lady Gaga como Elizabeth, a Condessa do Hotel. Como Gaga é uma atriz inexperiente, não achei que fosse me surpreender com ela, mas cabei gostando bastante de sua atuação. Sua primeira cena, que é muda, são seis minutos de drogas, orgia e muito sangue, ao som de Tear you Apart (você pode ver essa imagem que contém um leve spoiler do que eu acabei de descrever, mas fique ciente de que você pode ficar traumatizado com isso). Nas suas poucas cenas com falas, ela faz bem o dever de casa. E pra finalizar, não poderia deixar de falar de Donovan, o personagem de Matt Bomer e amante de Elizabeth. Sua química com a personagem de Gaga é indiscutível, e um pouco da história de seu personagem é apresentada logo nesse episódio. Os dois formam um belo casal gótico suave (que não tem nada de suave).

Apesar de amar Jessica Lange e ter sofrido com sua saída do elenco, não senti tanta falta dela no episódio, o elenco conseguiu preencher bem o espaço vazio deixado por ela. E olha que o personagem de Evan Peters, assim como outros queridinhos dos fãs, ainda não foi apresentado.

  
Não tem como não ter a sensação nostálgica de tentar adivinhar quem está vivou ou quem está morto de Murders House ou incerteza sobre o que é insanidade e o que é sobriedade de Asylum. Estou muito esperançoso de que esse temporada supere o fracasso de Coven e Freak Show. E ontem, no Twitter, a temporada entrou no Trends Topics, chegando a quase um milhão de tweets. Foi muito bom ver os fãs pirando com o episódio.  

Nós, góticos suaves, estaremos esperando ansiosamente pelo próximo episódio. E quem sabe eu não faço a crítica dele aqui também?


Beijos góticos e cuidado com o Demônio do Vício (risada demoníaca).